“Siga a tua angústia, ela é o caminho rumo a ti mesmo.” (Nietzsche)
E o que muitos de nós procuramos fazer é justamente o contrário…
Abafamos, sufocamos a angústia até que ela não caiba mais dentro de nós – do nosso corpo, do nosso pensamento, da nossa mente. Talvez porque você achou melhor dar ouvidos a quem disse ou sugeriu que é frescura a sua dor ou por achar que você pode se empenhar muito e conseguir aguentar o tranco – afinal, é o que todos à sua volta fazem. Mas eles aguentam mesmo, fingem que conseguem, camuflam a dor ou se entorpecem com algo para deixar de sentir?
De qualquer forma, o que é mesmo relevante é você – o que você faz e o que você sente e todos os porquês vinculados a tudo isso. Há vários questionamentos dentro de um processo analítico que podem te conduzir ao caminho que vai te levar a você mesmo. Para isso, você vai entrar em contato com a sua angústia. Dá medo? Sim! Mas, convenhamos, não adianta fingir que ela não existe e que não incomoda, não é mesmo?
Tudo o que é demais pode estar escondendo dor emocional e dificuldade de lidar com alguma questão. Se você ocupa muito tempo da sua vida praticando algumas atividades de forma excessiva (comendo, bebendo, jogando, comprando, trabalhando, orando, etc…), é recomendável que olhe para dentro de si e para a sua vida e tente perceber se tem algo faltando ou sobrando.
Ao invés de anestesiar a dor e de, talvez, se limitar a apenas preencher horas, dias, semanas, meses e até anos, que tal usar a Psicanálise para mergulhar no que sente? Com o processo analítico, você poderá entender melhor as suas emoções e encontrar o caminho para acrescentar cor à sua vida.